É verdade…
A grande surpresa??? Fotografias… Este será o primeiro post que terá fotografias (tiradas por mim) a partilhar a minha vivência nesta terra…
Hoje foi o primeiro dia em que fiz pesca na minha vida. Quem diria… Algo que em Portugal não me provocava qualquer tipo de interesse por achar que é demasiado parado… Hoje aderi e gostei…
Depois dum convite feito ontem por um colega eu e outros dois aceitámos ir hoje à pesca. A condição fundamental era levar umas sandes e umas bebidas. Negócio fechado!!!
Às 6.30horas viriam buscar-me. A “aventura” começou desde que acordei porque tinha ficado sem bateria no telemóvel e o carregador estava no escritório… Às 6.30h estava despachado mas às 6.55 ainda nem sinal da minha boleia… Como o segurança normalmente está a dormir pensei que a boleia pudesse ter passado e, porque não tinha visto ninguém acordado nem me tinha conseguido ligar, se tinha ido embora. Decidi ficar mais algum tempo à espera e, pelas 7.05, chegou a boleia…
Fui o último a ser recolhido e no carro o ambiente era, como eu esperava, de alegria e boa disposição.
Adivinhava-se um dia agradável…
Depois de entrar no barco e de fazer o percurso necessário chegámos ao nosso primeiro ponto. Pelo caminho vimos “cascas de noz” com 6 e 7 pessoas… Vimos, longe de terra, pequenos barcos sem motor em que os seus ocupantes (1 ou 2 pessoas) utilizavam pagaias e paus para “remarem” até onde pretendiam...
Chegados ao primeiro ponto a primeira explicação… Estávamos num local de pesca ao choco. Depois da explicação da metodologia, que não ensino (eheheheehheeh), a passagem à prática. Depois de colocar e retirar o fio o primeiro acontecimento… Vinte minutos a desembrulhar o fio… O olhar concentrado para o desenlear deixou-me um pouco “mareado” mas sem reacção, felizmente…
Mudámos de local. Fiz então o meu segundo lançamento e pouco depois um puxão… Sorri e fiz questão de dar sinal da minha sorte de principiante. O Nuno, o verdadeiro pescador, aproximou-se e deu as indicações básicas… Era necessário ter calma a puxar o fio para, dessa forma, não perder o choco… Passado pouco tempo ali estava o meu primeiro choco!!!
Festa no barco porque, para além de estreante fui também o primeiro a conseguir apanhar um peixe… Como era relativamente pequeno, quando comparado com outros que existem nestas águas, decidi mandá-lo à água… Mas não foi apenas o meu lado sentimental a falar, confesso. Era uma desculpa para, caso o dia não corresse muito bem, eu puder dizer que “apanhámos muita coisa” mas como eram pequenos mandámos ao mar… eheheeheh
Vendo que o choco não estava a querer nada connosco mudámos de objectivo… Agora pretendíamos Pargos.
A caminho dos Pargos…
Um dos Pargos
Originei novamente mais um motivo de alegria total no barco porque, pelos vistos, eu percebia daquilo. Tinha acabado de pescar o primeiro Pargo da tripulação… Frisei que não seria nada mais do que “sorte de principiante”. De facto veio a verificar-se que foi mesmo sorte de principiante porque durante todo o resto do dia não pesquei mais nada e, para o barco, “saltaram mais quatro Pargos”.
Durante todo o dia o saldo foi positivo porque ainda tentámos apanhar Barracudas. Quer dizer… Na realidade não tentámos, na realidade conseguimos, mas como eram pequenas (e garanto que não estou a utilizar a técnica que pensei utilizar quando apanhei o choco) libertámos as quatro. Para a contabilização total fica ainda uma Raia que libertámos… Ou seja, fomos uns verdadeiros pescadores!!!
Foi ainda mais positivo porque, como em tudo aquilo que se faz nesta terra, conseguimos perceber a arte e engenho deste povo… De qualquer coisa se faz um brinquedo, uma ferramenta, um utensílio ou o que quer que seja… Basta necessitar…
À noite o culminar do excelente dia… Uma bela e calma refeição, em casa de um dos colegas, com os peixes que apanhámos… Um ambiente muito tranquilo e familiar. Depois do dia da agitação do barco foi muito agradável conhecer o pai do Nuno. Foi um bocado muito bem passado a ouvir histórias sobre esta terra avermelhada…
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