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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

04 de Julho – Para os amantes da Glicose!!!

Estamos, felizmente, cada vez mais perto de ser dois "autores" deste blog...

"Como forma de treino" aqui vai mais um texto da, ainda, "primeira seguidora".

ehheheheheh

Para os amantes de glicose, vulgo, açúcar aqui fica um post docinho
Desta feita elaborado pela futura Co-reporter como “preparação” para as futuras incursões pelo Blog… ehhehehehehe

Sim Pedro, este post é-te dedicado!!! :P

Em vésperas de embarcar para um novo projecto, num país diferente, num continente diferente, quem já passou por esta experiência sabe que temos sempre a tendência de nos fazer rodear por todas aquelas pessoas que mais gostamos, mas sobretudo, de sucumbir a muitos prazeres gastronómicos dos quais poderemos vir a estar afastados durante algum tempo. Nestas ocasiões não há mesmo dieta que resista…

Arrisco mesmo a dizer que, se soubesse o que sei hoje, e sabendo o quanto gosto de bacalhau, na semana antes de ir viver para o México ter-me-ia empanturrado diariamente e consecutivamente de muitos dos pratos que se fazem com este peixe.

Portanto, e porque é preciso aprender com os erros, estas últimas semanas têm sido pródigas na violação da dieta!!

E foi no decurso destas semanas que passei a descobrir uma nova paixão açucarada ao ponto de sentir que, se havia coisa que eu gostaria de levar para Luanda eram os Cupcakes!

Depois de descobrir esta iguaria, que chegou recentemente a Portugal, decidi fazer uma incursão pela oferta existente em Lisboa de forma a comprovar o que se dizia na blogosfera e provar à Lúcia que os Cupcakes eram muito mais que queques com creme :)

Primeira paragem – Merry Cupcakes @ Campo Pequeno

À primeira vista o aspecto visual é de imediato delicioso e levamos alguns minutos a decidir, pois somos invadidos por um desejo imediato de comprar um de cada. Depois de alguma hesitação, abreviada pelo facto de um senhor simpático me ter deixado passar à frente pois estava a aviar uma encomenda de 15 e eu só queria um, escolho então o meu primeiro pecado, que serviria como barómetro, Red Velvet com cobertura de queijo creme.

Depois de caminhar com aquela forminha cor-de-rosa na mão, toda orgulhosa da minha primeira escolha, sento-me ao lado das minhas amigas que me esperavam a comer um gelado “Olá” e me dizem, então? Como é?

Mal dei a primeira garfada no Iccing (a cobertura por cima do “queque”, entenda-se, base!) confesso que fiquei francamente desiludida. Não tinha escolhido nenhum Iccing das 7 cores do arco-íris para evitar o enjoo de excesso de corantes e o resultado foi achar que estava a comer pasta de manteiga com queijo creme misturado. Baahhhhh! Safou-se a base propriamente dita, mas no final senti que 2,25€ por um queque era muito, pois por esse valor comprava uma caixa de 6 num qualquer super ou hipermercado da praça!

Os que me conhecem sabem que não descanso enquanto não tiro todas as dúvidas, logo… não me fiquei por aqui!

Segunda paragem – Tease Bakery @ Bairro Alto

Numa palavra: RENDIDA! Acrescida de um superlativo, meaning, fiquei RENDIDÍSSIMA! Não quero mais paragem nenhuma! Fico mesmo por aqui:

Jacksons Cupcakes

Para começar a localização ajuda, fora de uma superfície comercial e no Bairro, local de eleição para espaços trendy! A complementar a decoração, a preceito, que convida a ficar durante um bom bocado, entre dedos e dedos de conversa, sendo alguns deles sobre o delicioso manjar :)

O preço sobe um nadinha relativamente aos anteriores, mas é mais do que compensador, até porque as opções multiplicam-se e renovam-se diariamente, deixando a vontade de voltar mais e mais vezes à procura de um novo sabor!

Quem sabe uma visita amanhã com a minha família….

Eu não resisti e levei a família no dia de anos! O calor apertava naquela segunda-feira, a dos 42ºC (ou mais) e convidava a experimentar os complementos disponíveis! A eleição da maioria recaiu sobre o chá gelado, melhor dizendo, entre o de menta e o de canela! Combinação perfeita! Realmente a não perder…

A sugestão fica feita e o desejo profundo de um dia existir uma Tease em Luanda!! :) Tease me plizzzzzzz

PS: Pedro, a coisa boa é que se pode comprar a versão miniatura, escolher um de cada e levar uma caixinha para o local de trabalho! E agora já nem sequer estou aí para te roubar um ;)

Vê lá se não apetece:



28 de Junho – Blog atinge 2.000 Visitas

Admirados?

Eu também…

O primeiro post foi colocado “no ar” a 2 de Setembro de 2009 e o objectivo do blog era simples… Ir dando notícias “aos que aí ficaram”. A determinada altura o ficheiro em que escrevo antes da publicação passou a ser “o meu confidente” e, noutra fase, passou a ser a melhor forma de compilar tudo o que se relaciona com a estadia pela Terra Avermelhada.

Depois de tantas facetas hoje, sem dúvida, é um diário (apesar de por vezes haver longos períodos sem actualização).

No entretanto serviu ainda para mostrar a amigos e familias “por onde andava e o que tinha visto” e, para além disso, para mostrar a realidade a pessoas prestes a embarcar.

Por tudo isto, sem dúvida, considero o“esforço” compensado e fico ainda com mais vontade de ir divulgando coisas sobre esta terra que, recentemente, tanta curiosidade tem provocado (a quem não está e a quem está).

Em breve, espero, existirá mais um repórter e, quem sabe, o blognão se torne mais interactivo…

Resta-me apenas agradecer os poucos minutos que “perdem” a consultar o blog.

27 de Junho – Não sendo terra avermelhada merece uma referência

Com apenas 3 horas de sono rumámos do Sá Carneiro para Ibiza, com uma escala de cerca de 4 horas na capital espanhola, que nos permitiu passar breves momentos com um grande amigo.

Apesar de ser por pouco tempo, aquelas horitas com o Checho permitiram atenuar um pouco a distância a que estamos sujeitos e colocar a conversa em dia. Ao mesmo tempo usufruir de um passeio pelo casco viejo e comer um dos prazeres gastronómicos do país vizinho, churros com chocolate quente no San Ginés!!

Ainda tivemos tempo para um encontro imediato de 3º grau com um homem aranha no mínimo peculiar, como a foto pode comprovar:





 Surpresa das surpresas, depois de nos sujeitar a um conjunto de figuras tristes que passaram pela imitação do homem aranha, de um qualquer personagem forte, ou de uma aparência sexy, para as delicias dos presentes na Plaza Mayor, sempre com as solicitações em Castelhano, finaliza com um “para portugeses portaram-se muito bem!” Risota geral entre os 4 intervenientes e regresso ao aeroporto com boa disposição e mais uma história no bolso.

Pouco tempo depois aterrámos perto de Eivissa, nome da capital de Ibiza, que corresponde ao nome da ilha em Catalão.

O primeiro contacto com a ilha não é agradável, pois o percurso até à capital é ladeado de outdoors gigantescos a anunciar as festas semanais nas muitas discotecas existentes, todas com um Dj de renome residente, para além do desarranjo urbanístico e arquitectónico patente desde o aeroporto até Eivissa.

Contudo, depois de almoçarmos num dos muitos restaurantes da marina e assistirmos ao jogo Inglaterra-Alemanha, partimos em direcção ao nosso hotel com muita expectativa. E a mesma não ficou gorada. Graças ao facto de termos escolhido um hotel diferente, no norte da ilha, afastado do rebuliço da capital, pudemos descobrir afinal uma ilha totalmente diferente da imaginada em Portugal, fruto da publicidade e marketing unicamente orientados em torno da noite Ibicense.

Ibiza é uma ilha de contrastes e se nos afastarmos da capital encontramos lugares lindíssimos como praias desertas, aldeias que não são mais do que pequenos aglomerados de casas brancas no meio de uma paisagem verde e agreste onde reina o sossego, restaurantes maravilhosos em plena praia ou simplesmente no meio de um qualquer lugar esquecido da ilha. A água das praias é azul e cristalina, fazendo evocar as Caraíbas. Em algumas delas, o azul do mar só é interrompido por um ou outro iate ancorado.

Esta é talvez a nossa preferida, onde tencionávamos ficar uma hora e acabámos por ficar toda a manhã:




Depois de recolhermos vários registos fotográficos em todos os planos que conseguíamos, e de aproveitar a tranquilidade tão diferente de outras praias da ilha, rumámos mais a sul para disfrutar o prato típico, o Fideo no Es Torrent, que recomendamos vivamente. O Fideo é uma espécie de paelha mas com massa. Pode-se comer a tradicional, com carne, ou as variantes apenas com peixe ou marisco. Para começar optámos pela tradicional, depois logo provaríamos as demais…

Passados 4 dias em Ibiza apanhámos o barco para Formentera. Ao desembarcarmos no pequeno porto depressa percebemos que se tratava de um local completamente diferente da ilha vizinha, onde a natureza ditava as regras e os carros eram na genaralidade substituídos por scooters e bicicletas, como forma essencial de preservação, entre outros detalhes notórios.


Ao chegar ao hotel tratámos de imediato de assegurar o nosso meio de transporte e, a sorrir para nós, estava uma Vespa vermelhinha com capacetes de estilo condizente. Quando a rapariga nos pergunta “querem os capacetes que aí estão ou os homolgados para 125 cc?” Resposta imediata e em uníssono “os que aqui estão!”


Se Ibiza nos surpreendeu, a sensação depois de estarmos em Formentera é “deveríamos ter invertido o número de dias a passar em cada ilha” e a expressão muitas vezes escrita em guias e roteiros turísticos caracterizando esta ilha como o último paraíso do Mediterrâneo, ganha todo o seu sentido. Existe uma ruralidade misturada com humanismo e respeito pelas gentes e pela natureza, que é indescrítivel. Há lugares rodeados de misticismo, como o Cap de Barbaria onde o pôr-do-sol nos transporta para outra dimensão, ou o Farol de la Mola, que Julio Verne caracterizou como o local do fim ou do começo do mundo. As praias fazem depressa esquecer as de Ibiza, não só pelo profundo azul, como pela areia branca e fina e pela reduzida concentração de turistas, que nos permitem usufruir de puros momentos de descanso… o paraíso!



Para além das praias de areia fina existem as de rocha, normalmente com pequenos portos de pesca. Os cais mantêm a forma original, aprendida há muitos e muitos anos atrás, com pequenas traves de madeira onde os homens do mar fazem arrastar os barcos até pequenas barraquinhas de madeira, criando um cenário perfeito para uns quantos disparos fotográficos.

O mais idílico é o porto da aldeia de Es Caló, que forma uma pequena praia, onde se podem tomar uns mergulhos refrescantes para abrir o apetite enquanto se aguarda que a parrilhada de peixe chegue à mesa.




O pior… o pior é regressar. Ao entregarmos a nossa Vespita já sentimos aquele aperto de despedida e ao dirigirmo-nos de novo ao porto de chegada, que agora se transformava no de partida, fomos dominados pela sensação de “porque é que não podemos ficar?”…

Enfim… como diziam uns amigos… não há bem que sempre dure… mas este é sem dúvida um “bem” onde queremos regressar!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

26 de Junho – A união de duas pessoas especiais

Regresso da Terra Avermelhada e o Regresso a Portugal

Os motivos técnicos invocados eram, nada mais nada menos, a deslocação a Portugal por ocasião das tão desejadas férias estivais!

Esta viagem tinha para mim um sabor completamente diferente. Sabia que podia voltar uma vez mais sozinho, mas sabia ainda com mais certeza que em breve a minha metade estaria a caminho.

Chegado a Portugal havia muito a fazer, entre organizar uma série de coisas e usufruir de uma semanita de férias propriamente ditas, havia um evento muito importante para participar, o motivo deste post…

A Boda…

Cheguei dia 24 de Junho e no dia 26 tínhamos Boda, como se diz na Terra Avermelhada.

Mal tive tempo de assentar os pés em Lisboa e já estava de novo em viagem, desta feita um pouco mais curta, até à Inbicta!

Não era um casamento qualquer, era o casamento do Lu e da Andreia, dois grandes amigos que me receberam de braços abertos e me acolheram quando há quase um ano cheguei a Luanda.

A cerimónia foi reservada, mas muito bonita. A noiva estava lindíssima e radiante ao entrar na igreja. Não! Não vou entrar em pormenores no que respeita a vestido, maquilhagem, e acessórios, porque lá em casa não sou eu que domino esse sector (felizmente) ehehehhe

Quanto ao noivo... como não prometi que não comentava nada, atrevo-me a dizer... estava brilhante! Pronto... fico-me por aqui!

Brincadeiras à parte, foi um dia lindo, marcado pela união de duas pessoas que me são muito especiais e a quem desejo tudo de bom.

Só não vos perdoo o facto de nos terem deixado sozinhos quando a festa ainda ia a meio... ainda para mais porque tive que dançar com a Patrícia o “Mariquinha vem comigo pá’ngola” que o DJ passou a pedido de alguém...

Fica só a faltar um registo fotográfico deste grande dia...

E amanhã?

Amanhã partida rumo a Ibiza e depois Formentera.

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