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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

2 de Novembro – O regresso a Luanda

Face à distância a percorrer o objectivo era sairmos pelas 8.30. No fim de contas acabámos por sair pelas 9.30. Mulheres…

Eehehhe

Mas adiante. Como estávamos a preparar-nos para sair pelas 8.30, enquanto aguardávamos pelas pessoas que vinham na outra carrinha, fomos abastecer porque, ao contrário de todos os outros postos de abastecimento o do Lobito não tinha filas. A outra carrinha foi depois…

À saída do hotel este largo. As pessoas estavam a utilizar este largo engraçado como “sala de espera do hospital pediátrico”. Não sei se seria normal ou não. À porta do hospital viam-se macas e biombos que sugeria uma limpeza ou algo do género mas também poderia não ser… Não sei…


A “sala de espera” do hospital pediátrico

O registo da extensão de uma estrada africana. Como se pode ver, quando escrevo que “a escala é outra” é mesmo isso que quero dizer… As estradas aqui são iguais, como é óbvio, mas em tamanho XL.





Vestígios da Guerra – Antiga ponte destruída durante a guerra

Depois de cerca de 200 km’s a primeira tentativa para abastecer. A carrinha que vinha connosco em 200 km consumiu mais de metade do depósito.

Portanto, tendo em consideração o número de pessoas que rumaram ao Lobito e Benguela, tínhamos que começar desde o primeiro ponto de abastecimento a tentar encontrar combustível senão não chegaríamos a Luanda…

Aqui fica a fila do primeiro posto de abastecimento que parámos. Estávamos nesta altura no Sumbe.



Rumando a Norte parámos nas “Cachoeiras”. O termo brasileiro identifica desde logo a atracção do local… Quedas de água no Rio Keve… Aqui ficam as fotografias.


Vista geral das Cachoeiras

Já na zona das próprias quedas de água a surpresa. O caudal e a velocidade da água eram muito superiores ao que esperava encontrar. Algumas das fotografias do local


Identificação da ponte

Lavagem de carros e motas, lavagem de roupa e divertimento são algumas das actividades no “lago” que antecede as Cachoeiras.








A antiga ponte. Também ela com evidências da guerra…

Depois de uma passagem num posto de abastecimento de estrada em que, rapidamente, fomos avisados que não existia combustível teríamos que esperar a abastecer. Chegados a Porto Amboim era hora de abastecer… E assim foi, ficámos cerca de 45 minutos a aguardar para abastecer. As filas??? São isto…





Sim… A fila da direita e a fila da esquerda são para abastecer. Uma de gasóleo e outra de gasolina…

Enquanto aguardávamos para abastecer algumas fotografias que representam a realidade Angolana.

Um grupo de mulheres, aproveitando as filas, tentam vender uma série de produtos. O peixe seco, amendoins e muito mais. Realmente estranho há só algo fumado que parece coelho (ou rato).

E mais??? Veja-se a fotografia e perceba-se a naturalidade com que se fazem coisas em África que, noutros locais, jamais se fariam na rua quanto mais com um alguidar sobre a cabeça…



Ao pormenor...
     

Outras fotografias…




O resultado de um acidente que passámos.



Já mais próximo de Luanda o inimaginável. Uma pessoa a dormir na caixa de uma pick-up quanto se viaja a 150 km/h??? Hum… Parece-me um pouco arriscado mas não há problema… O senhor ia bem agarrado ao ferro que protegia o óculo traseiro da cabine.

eheheheheh






O resultado de outro acidente…

Depois de tantos quilómetros o caos à entrada da cidade. Demorámos cerca de 2 horas para percorrer 15 km…

Depois de sair às 9.30 do Lobito, de fazer o desvio e parar nas Cachoeiras durante 1 hora e estar parado cerca de 45 minutos para abastecer em Porto Amboim, percorridos 500 km, chegámos a casa pelas 19.30.

Outra realidade…

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