Hoje chegou um colega novo.
Veio dar um apoio temporário numa das áreas para que se adoptem algumas metodologias globais.
Qual foi o Deja Vú?
Os sentimentos que ele transmitia. Percebi que ao chegar sentia exactamente o mesmo que eu e, o mais engraçado, é que lhe aconteceram basicamente as mesmas coisas.
A indicação de “café” no balcão da polícia que confere os documentos à entrada, as abordagens na zona das bagagens para fornecer ajuda e apoio (dentro do aeroporto e depois fora), o momento de espera dentro do carro enquanto o colega ia pagar o estacionamento… Tudo… Exactamente tudo igual.
Ele está alojado na casa onde estou e, precisamente por isso, falámos um pouco. Sei perfeitamente o que ele está a sentir porque ainda há 3 meses vivi o mesmo e, por isso mesmo, decidi aproveitar para o “tranquilizar de alguma forma”. Creio que consegui mas detectei, mais uma vez, exactamente os mesmos sentimentos. A incompreensão para o estado degradado das casas e das ruas, o receio de fazer o percurso casa/escritório sozinho e a pé…
Tudo…
Mais uma pessoa que, devido a todos os conselhos, recomendações e avisos, chega totalmente apavorado e com receio de tudo. Claro que esses conselhos são positivos. Servem para que a pessoa esteja alerta e consiga antecipar algumas situações mas depois de cá estar o nervosismo é muito…
Daqui a alguns dias certamente que ele vai ultrapassar esta fase… É isso mesmo, só uma fase…
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