Pelo segundo fim-de-semana consecutivo (desde que estou em Angola) tive direito a carro. O meu novo superior hierárquico compreendeu (e tem essa autonomia) que Luanda sem carro é uma prisão. Tal como disse várias vezes, tive a sorte de ter cá um casal amigo, e de ter feito cá um amigo, que fizeram com que eu nunca sentisse a casa como “uma prisão” mas, não fossem eles, e teria-o sentido por diversas vezes... A eles o meu muito obrigado!!!
No primeiro fim-de-semana o meu carro era um Nissan Micra e neste? Um Chevrolet Spark. Não conhecem? Eu também nunca tinha visto. Eu diria que é o carro ideal para Lisboa (porque é pequenino e não é um smart) mas em Luanda, com as crateras e lombas que existem... Mas pronto.... Ficará para sempre na minha memoria afinal de contas foi o carro mais pequeno que já conduzi mas, também, foi o primeiro carro com mudanças automáticas que eu já conduzi... É verdade...
Bom.. Pela manhã fui par ao escritório. O Celso pediu-me boleia para ir buscar as chaves do carro dele que ele tinha deixado noutro carro na noite anterior e... Aí estava a minha primeira e verdadeira viagem por Luanda... Teríamos que ir a sítios por onde ainda não tinha conduzido e, a parte mais engraçada, é que ele apesar de estar cá há já um ano também não conhece muito bem os percursos... Escusado será dizer que demorámos mais de uma hora a fazer um percurso que poderíamos ter feito em 20 minutos. E depois??? Foi muito engraçado porque íamos divertidíssimos enquanto nos perdíamos e voltávamos a encontrar o trilho certo...
No regresso ao escritório uma reflexão... Ambos achamos que, caso a estabilidade politica se mantenha, dentro de 4 ou 5 anos Luanda poderá ser uma cidade com um elevado nível de vida. Basta que alguns dos princípios elementares da sociedade mudem e, obviamente, que a estabilidade politica o permita. Fica aqui a nossa opinião...
E a aventura no trânsito Luandense? Foi a primeira... Venham as próximas...
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