À hora de almoço faço-me acompanhar à estação dos CTT da minha querida Silvie que, aliás, tem sido uma companhia para tudo, e consigo finalmente enviar o telegrama, ao mesmo tempo que descubro que não só contam as palavras que escrevo como a morada do destinatário, pormenores :) Finalmente estava a caminho. Não sabia era que ia tomar um atalho e ficaria perdido por algum tempo!
Como não estava com nenhuma confiança relativamente à entrega, resolvi solicitar a ajuda de amigos no local!
À tarde, enquanto trabalhava normalmente, chamam-me à recepção para recolher um ramo de flores. Flores? Para mim, hoje? “Sim, estão em teu nome”, disse a Sofia. Desço o mais rápido que posso e vejo o maior ramo que alguma vez tinha visto, rosas vermelho negro com um adereço, vinham numa jarra em vidro! Soube… mesmo bem…. Mesmo tendo sido um dia antes não importava. A florista tinha cometido um pequeno lapso e quando lhe liguei, o repórter de improviso não queria acreditar. Quem não queria acreditar era eu no ramo que estava na minha secretária!
Para a surpresa em Luanda, já tinha combinado o possível e factível com o Ludgero. Ele iria comprar a “lembrança” e dar-me-ia o toque necessário quando estivesse à porta de casa para “fazer a entrega”.
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