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terça-feira, 1 de maio de 2012

01.Mai.2012 – A reanimação do Blog

É verdade...

Depois de muitos meses de ausência de actualizações no Blog os Repórteres estão de volta.

Estão de volta porque...

sentem que têm sido desleixados...

têm saudades de escrever...

gostam de registar os momentos que têm vivido na Terra Avermelhada...

verificam que o Blog tem sido muito consultado nos últimos meses...

Mas também estão de volta porque para além das pessoas mais próximas o terem reclamado (falo do Artur, dos "Paulos Figueiredos", etc), o comentário de um anónimo nos tocou particularmente.

Referimo-nos ao comentário "da L.A." que dizia o seguinte:
"Descobri este blogue há poucos dias. Parece que está descontinuada e tenho pena. Vivo uma situação semelhante, com a ida da minha metade para Angola em muito breve prazo. Eu ficarei. Para já. Tantas dúvidas a que já responderam com os V/ textos...
E assim...sem vos conhecer, espero que estejam bem.
(já guardei o link do post sobre o sapateiro, para o caso de precisar... e sobre o local onde se faz estética...). Obrigada pela ajuda que, sem saberem, estão a dar.
L.A."

Tocou-nos porque sabemos, por experiência própria, o que significa estar a fazer os preparativos para ingressar num desafio que passe por uma estadia relativamente longa em Angola.

Infelizmente, devido à crise que vivemos actualmente, o número de pessoas que está disponível ou a preparar-se para viajar até à terra Avermelhada é cada vez maior, o que até se poderá verificar pelo aumento significativo de visitas ao blog a partir de Portugal, e isso dá-nos também uma força adicional.

Afinal de contas poderemos acreditar que o nosso blog pode, de alguma forma, ajudar cada uma dessas pessoas, a saber um pouco mais sobre a realidade que o/a espera e, dessa forma, atenuar o impacto inicial que será, sem sombra de dúvidas, grande.

Gostaríamos de manter a lógica do blog, o registo dos acontecimentos no dia em que ocorreram, e por esse motivo deixaremos alguns post's apenas com o título para que mais tarde os possamos actualizar. Entendemos por bem adoptar este método porque temos inclusivamente alguns post's relativos a 2011 concluídos que não foram ainda publicados porque alguns textos ainda não estavam concluídos...

Evidentemente que relativamente ao ano 2011 algumas histórias, eventualmente interessantes, ficarão por apresentar, mas preferimos deixar de as contar do que não contar nenhuma porque essas não estão contadas.

Mais uma vez pedimos o máximo de contributo de quem "se dá ao trabalho de ler o blog" para que com solicitações, ideias, desafios, curiosidades, possamos tornar o blog mais interessante e interactivo.

Os repórteres de improviso

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada, muito obrigada. Pelo vosso comentário, no post abaixo, por este post e, acima de tudo,pela vossa disponibilidade que advém da total compreensão daquilo que estamos a viver e a sentir, sem termos que explicar muito mais!
Estou sentida pela vossa atitude. O marido também e está aqui ao lado a agradecer. Brevemente, respirará o mesmo ar que vocês. Brevemente, também verá e sentirá o cheiro dessa terra vermelha...
Fico contente por saber que está tudo bem por ai.

Um abraço forte,
L.A.

Paulo Figueiredo disse...

Estou com um sorriso ao escrever este comentário, um sorriso de alegria por saber que os repórteres, que para mim já deixaram de ser de improviso à muito tempo, pois prefiro os vossos textos, onde relatam com sinceridade aquilo que vêem e sentem, e nós ao longe ficamos com uma ideia mais próxima da realidade da vida na terra avermelhada. Brevemente também irei embora de Portugal, mas não será para a terra avermelhada (infelizmente não matarei as saudades do meu ex-colega laciano...). Vou para terras de Vera Cruz com a minha futura cara metade, tentar a nossa sorte numa primeira visita e depois será aquilo que o futuro nos reservar... Por favor, continuem os vossos relatos, pois se eles já são valiosos hoje, daqui a uns anos ao revermos estes textos serão ainda mais valiosos. Quem sabe que talvez dê origem a um livro. Caso aconteça, então quererei estar presente no lançamento, comprarei um exemplar e pedirei um autógrafo. Continuem, por voçês e por todas as pessoas que infelizmente têm que deixar o país e a família em busca de um futuro melhor... Um grande abraço aos repórteres que de improviso têm muito pouco.

A Repórter de Improviso disse...

Estimados Paulo e L.A.,

Sabemos que temos sido desleixados e preguiçosos, mas a vida aqui é tão intensa que nos limita o tempo que sobra, havendo dezenas de coisas para fazer. Agora por exemplo estou a recriminar-me pelo facto de não ter o guarda roupa arrumado, pelo facto de ter regressado recentemente de uma viagem de trabalho e ainda não ter arrumado a mala, pelo facto de não ter ido ainda ao sapateiro, à lavandaria, etc etc etc
Mas é um facto que sentíamos muitas saudades de escrever. Os comentários que foram deixando, e alguns emails que nos escreveram, precipitaram o regresso!
Espero que não defraudemos as expectativas, as vossas e as nossas!
Aos que ficam e vêem a cara metade partir, tenham esperança no futuro e lutem para voltarem a estar juntos. A vida reserva-nos sempre algo de bom, basta acreditarmos.
Aos que vão juntos à procura de um futuro melhor, muita força para encararem esta nova etapa da vossa vida, e aproveitem muito as descobertas que vão fazer, não só da nova terra, mas de vocês próprios. A vida fora do nosso ambiente natural faz-nos descobrir coisas sobre nós próprios, que não imaginaríamos, e percebemos que somos mais fortes e capazes do que pensávamos!
Um grande abraço a ambos e contem com este espaço como sendo vosso também

L.A. disse...

Eu tenho vindo aqui. Com paciência:) Compreendo perfeitamente esses vossos afazeres. Eu é que agradeço a quantidade de perguntas a que já me responderam. Já era suposto o meu marido ter ido. Mas há um atraso burocrático. Entretanto, a ansiedade vai crescendo. Há perguntas que vamos colocando, enquanto este impasse dura, há certezas que já não o são... enfim... acreditem que, neste contexto, os vossos textos são ainda mais importantes. Não sei quando pisarei a terra avermelhada. Não sei. Mas lembro-me inúmeras vezes do texto do repórter descrevendo a viagem: cito de cor: dizia adeus a quem dele se despediu. Depois deixou de ver as pessoas e sentiu que estava por sua conta, a partir daí. Pequenos detalhes que vão tomando o plano de filme na nossa cabeça.
Abraço para vós,
L.A.

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