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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

5.Fev.11 – Repórteres rumam a Benguela (dia 2)


O dia seguinte começou com uma manhã passada na praia da Restinga, com um calor delicioso e uma temperatura de água a convidar a banhos sucessivos. As raquetes levadas pelo Ludgero, só nos fizeram perceber a péssima forma física em que estamos, pois passados dez minutinhos de jogo eu e o repórter já ofegávamos como se tivéssemos corrido a mini-meia maratona de Lisboa! Shame on us!!!

Os restantes convivas quiseram ficar à soleira mas eu, que era nova por aquelas paragens, pedi ao repórter para irmos num mini-tour pelas redondezas. Almoçamos num dos restaurantes da restinga, uns belos preguinhos regados com imperial nacional, e no intervalo entre dois golos tive a oportunidade de comprovar o quão pequenino é o mundo, e neste caso o país, ao encontrar um ex-colega de trabalho. Mal saberia eu que até ao regresso a Luanda mais três episódios como este sucederiam, o que julgo ser por um lado resultado da reduzida oferta de locais explorados turisticamente no país, e nalguns casos, em que encontrei pessoas que não via há mais de 5 anos, consequência do acentuar da corrente migratória para Angola (a que se sobrepõe o factor primeiro).

Seguimos com destino a Benguela, onde só demos umas pequenas voltas pelo centro da cidade, pois o que me movia mesmo era visitar a Baía Azul e as praias circundantas, Caota e Caotinha. O caminho é duro e muitas vezes parece que estamos perdidos, mas as vistas compensam. Praias imensas, muitas delas praticamente desertas, em que a água, sem o verde do índico ou o azul das caraíbas, tem uma tonalidade de fazer inveja! Fotografias... pois, não há muitas porque a máquina avariou precisamente no momento em que tinhamos a vista privilegiada, de um miradouro... no regresso voltámos a dar uma volta breve por Benguela que já era hora de regressar ao hotel para banhos, mudas de roupa e... novo regresso a Benguela J uma vez que o jantar estava marcado no Contente (que também tem outro nome mas não recordamos...). Para quem visita esta zona, e mesmo para os que ficam no Lobito, vale a pena a deslocação para o jantar, servido numa espécie de quintal. As refeições são enormes, com qualidade, e os preços não sendo estupidamente baratos, são em nada semelhantes aos de Luanda.





Uma vez mais entre muita galhofa, embora sem adivinhas à mistura, o jantar e a noite foram avançando, até ser hora de regressar ao Términus. O dia a seguir prometia ser longo, não só pela viagem mas pelas paragens que ainda queriamos fazer e pelo trânsito que antecipávamos apanhar.

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